quinta-feira, 15 de maio de 2008

Consumidor denuncia Loja Facillar por Racismo, Preconceito e discriminação.

O vigilante Rogério Daurea Alves de Sousa 34 anos, procurou a redação do Jornal O OBSERVAOR na tarde desta quarta 14.05 para tornar público a ação criminosa do gerente da loja Facillar da Rua Dom Pedro II. Rogério contou que ao realizar uma compra de um aparelho celular na respectiva loja, solicitou do gerente, uma cadeira para se sentar e de repente se viu em situação vexativa ao ouvir dele a explicação de que não havia assento o “neguinho”. Rogério narra que o fato o deixou constrangido e difamado perante os demais clientes que se encontravam na loja, por causa das acusações feitas pelo gerente ao dizer que ele estava causando tumulto e que iria acionar a PM para conter o “Problema”. Segundo ele, o gerente o julgou inferior na sociedade pelo modo que se vestia e pela sua cor. Com a chegada dos policiais, Rogério foi impedido de continuar dentro da loja, o que acabou ferindo mais um de seus direitos garantidos na constituição federal. O fato aconteceu na última segunda-feira 12.05, por volta de 12:00hs. Conforme o Boletim de Ocorrência de N° 08E1003001634 registrado na 3° Delegacia de Policia Civil de Porto Velho, Rogério denuncia os crimes de Racismo, Preconceito e Discriminação por parte do gerente da Loja Facillar da Dom Pedro II no qual foi vítima. O vigilante preferiu não mostrar seu rosto na foto por que, segundo ele, desde o acontecimento, vem sofrendo coação para desistir do processo contra a ação criminosa do gerente da loja. Rogério contou que nunca imaginou que tal fato pudesse acontecer com ele e que ainda não conseguiu apagar da memória os momentos de terror que viveu ao ser julgado como um desocupado e sem valor moral. “Quero que aquele gerente seja afastado de suas funções, não quero que outras pessoas passem pelo que passei, vou até o fim para garantir os meus direitos, vou exigir que a justiça seja feita”. Desabafou Rogério