Porto Velho, Rondônia - Um clima de comoção tomou conta do Estado de Rondônia com a tragédia que resultou na morte do advogado França Guedes, do sargento Adevaldo Lima, da Polícia Militar, e do servidor público aposentado Ari Mineto. O acidente ocorreu no final da tarde desta quinta-feira, na BR-429, a 15 quilômetros do município de São Francisco do Guaporé, e envolveu também o vice-governador de Rondônia, João Cahúlla, e o coronel PM José Dionísio, ex-comandante do Corpo de Bombeiros.Uma camionete transportando o vice-governador, o advogado, o amigo deste, Ari Mineto, o coronel e o segurança Adevaldo Lima se chocou com um ônibus escolar na BR-429, que liga a BR-364 ao município de Costa Marques, no Vale do Guaporé, fronteira com a Bolívia.
O vice-governador e sua comitiva vinham da fazenda do governador Ivo Cassol, na localidade de Porto Rolim. O coronel Dionísio sofreu lesões nos braços e escoriações no rosto. Ele recebeu alta no Hospital das Clínicas na noite desta quinta.
Por volta das 21 horas, João Cahulla chegou a Porto Velho, foi medicado no Hospital das Clínicas, onde permaneceu por cerca de uma hora, e logo em seguida foi liberado para voltar à sua residência. Ele disse que estava em boas condições físicas, apesar da violência do acidente.
O vice governador foi salvo porque usava cinto de segurança, mas saiu com uma escoriação no tórax.
Nascido em São Luiz do Maranhão, França Guedes, 41 anos, era advogado particular do governador Ivo Cassol. Ele exerceu alguns importantes cargos públicos no Governo do Estado, como o de presidente do Instituto de Previdência de Rondônia (IPERON).
Ele era irmão da advogada Neuma Guedes (PSDB), candidata a prefeita de Jaru. O advogado deixa viúva, Rosângela Guedes, e os filhos Natália e Artur Guedes.
