sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Mulher é encontrada enterrada debaixo de uma mangueira na zona Sul da capital

De acordo com o Boletim de Ocorrência nº 111/2007, um estranho caso de homicídio foi constatado no bairro Nova Floresta, zona Sul de Porto Velho, na quinta-feira (06), quando a PM RE 6304, Elizabeth, ao fazer o registro do BPB, nº 467407700416, relatou que o CIOP acionou uma viatura para verificar um caso suspeito, segundo testemunhas havia algumas pessoas lavando roupas sujas de sangue em uma residência localizada na rua Apis, nº 245.
Às 11h00 da manhã, uma vez no local, a policial entrou em contato com Fabrício Freitas Lima, proprietário da casa, que disse que estava tudo em ordem e não procedia a denúncia, tanto que convidou a guarnição para entrar e olhar dentro da residência e nada anormal foi constatado pelos policiais.
Porém, por volta das 17h00, foi realizada uma nova ligação feita ao CIOP, informando que no mesmo endereço havia um corpo enterrado no quintal, embaixo de uma mangueira, quando a guarnição da polícia chegou no local, estava tudo fechado e o proprietário não se encontrava, ao entrar no quintal foi encontrado o corpo de uma senhora aparentando aproximadamente 40 anos, sem nenhuma identificação. O corpo estava enrolado em uma rede e trajava uma calça preta e blusa vermelha e estava com várias perfurações no rosto, cabeça, mãos e braços, a parte de trás da cabeça estava esfacelada.
A perícia esteve no local e o corpo foi conduzido ao Instituto Médico Legal (IML). De acordo com o registro do Boletim de Ocorrência, a perícia coletou os documentos de Fabrício Freitas Lima, dono da casa, e através de sua CTPS, uma conta de luz e uma fotografia apurou que o mesmo é filho de Luzia Freitas Lima e tem 32 anos. A documentação foi entregue na Delegacia de Homicídios, onde foi registrada a ocorrência. Os policiais civis que estiveram no local apreenderam uma TV de 29 polegadas e um aparelho DVD LG.
A polícia entregou para a perícia uma faca e uma enxada que foram encontradas na residência e que podem ser as prováveis armas do crime. Duas testemunhas, moradoras da região, foram arroladas como testemunhas e constam no Boletim de Ocorrência. Até o momento o paradeiro de Fabrício, principal suspeito do crime, é ignorado.