terça-feira, 7 de agosto de 2007

Em greve de fome desde sexta-feira, professor diz que não quer morrer e pede mais atenção com a Educação.

O professor Flávio de Araújo Pereira que está em greve de fome desde a última sexta-feira (03.08) em frente ao prédio do Poder Legislativo do Estado, enviou carta às redações de jornais na tarde desta segunda-feira onde pede um pouco mais de atenção e respeito à educação do País como um todo. A carta foi endereçada aos parlamentares de Brasília e nela o professor pede a aprovação de um piso salarial mínimo de R$ 2.400 aos professores e admite que tem medo de morrer. Confira a carta na íntegra: Eu gostaria que esta entrevista que estou concedendo fosse também divulgada em nível nacional. Os deputados e senadores precisam entender que a Educação é tudo. Investimentos em Educação a longo prazo vai diminuir a violência, colocar o cidadão no mercado de trabalho, dando condições para que ele possa pagar plano de saúde, aluguel, enfim, ter conforto e viver dignamente. Nos anos passados, o Brasil fez empréstimos para financiar a corrupção, então agora façamos empréstimos para financiar a Educação. Eu acredito e tenho plena certeza que o povo brasileiro apoiaria um piso salarial para a Educação de no mínimo R$ 2.400,00 igual ao de Brasília, porque nós todos somos brasileiros. Dessa forma vamos tornar todos os estados independentes. Eu não quero morrer, porém não quero chegar tão próximo quanto está a Educação. Na filosofia Matemática isso se chama “limite”.