sexta-feira, 11 de abril de 2008

Solidariedade: IMM leva ajuda às vítimas de enchente em Guajará-Mirim.

Consternado pela grave situação de dor e sofrimento que impera em sua cidade natal, o empresário Roberto Kuppê, através do Instituto Matheus Moraes, levou um pouco de alento para dezenas de famílias vítimas da cheia do rio Mamoré, em Guajará-Mirim.

Uma equipe do IMM, formada por Luis Pitombeira e Jefferson Mendonça, se deslocou de Porto Velho para a cidade fronteiriça e levou às vítimas da enchente 50 cestas básicas - compostas com arroz, farinha de mandioca, feijão, farinha de trigo, óleo de soja, café, biscoito, leite em pó, achocolatado, açúcar, carne em conserva, macarrão e sal – e roupas doadas por cidadãos porto-velhenses.

Segundo os próprios moradores dos bairros atingidos, além de uma pequena assistência da prefeitura local, esta é a primeira ajuda recebida de uma entidade sem fins lucrativos.

A equipe do IMM executou mais esta ação social com um sentimento todo especial, já que a cidade contemplada é terra natal do presidente do Instituto, Roberto Kuppê, e comemora, exatamente neste dia 10 de abril, seus 79 anos de fundação. Desta vez, a jornada de solidariedade contou com a importante participação da Associação dos Amigos da Pérola do Mamoré, presidida pelo servidor público Moura Reis, e toda a equipe da Rádio Educadora e FM Rondônia de Guajará.

Funcionários da Distribuidora Coimbra, onde foi efetuada a compra dos alimentos, também tiveram uma valiosa participação na ajuda, já que todos não mediram esforços para montar as cestas básicas e até mesmo enfrentar as águas nos locais de entrega.

“O Roberto Kuppê, que é natural de Guajará, sempre nos ajudou. Desta vez, preocupado com esta situação delicada por que passa o nosso povo, ele não demorou para enviar esta ajuda que vai marcar a vida de todos os guajará-mirenses”, disse o ex-radialista Moura Reis aos profissionais das rádios parceiras.

RISCOS

A situação de risco é tão delicada nos bairros ribeirinhos de Guajará-Mirim que a Prefeitura ainda não reconheceu a proporção do problema e a Defesa Civil até agora sequer foi ao local.

As casas estão praticamente embaixo d’água e o porto de embarque e desembarque de turistas na fronteira Brasil/Bolívia está com atendimento comprometido. O posto da Receita Federal já está praticamente fechado por conta do volume e da altura das águas.

As famílias contam que muitas crianças já estão apresentando sintomas de malária, dengue e outras doenças geradas pelo intenso surgimento de animais peçonhentos.