
O coordenador-geral da campanha de Miguel Sena, professor Jorge Lourenço, negou em seu depoimento na audiência na 5ª Vara do Trabalho que o candidato não possuía coordenadores, à exceção dele próprio e de duas professoras de Guajará-Mirim, reduto político do deputado. Segundo Jorge, o único apoio que seria dado aos dirigentes estudantis era político e não financeiro. Várias testemunhas de defesa de Miguel Sena foram dispensadas por apresentarem ligação estreita com os acusados. VÍNCULO Uma das provas encontradas pelos coordenadores para desmascarar a farsa da falta de vínculos plantada pelos defensores de Miguel Sena foi um contrato de locação de veículo. Nesse contrato, Miguel Sena alocou um veículo no nome de Jorge Afonso Souto (foto ao lado) e assinou como fiador. A cópia do contrato foi anexado aos autos como prova do vínculo de trabalho entre o coordenador e o deputado eleito. OUTRO LADO Nossa reportagem tentou ouvir a versão do deputado Miguel Sena, mas acabou saindo pela porta de traz da Assembléia Legislativa e não atendeu o contato feito pela reportagem do O OBSERVADOR.